É essencial para cuidar da segurança das informações de sua empresa que seja feito, de maneira periódica, uma análise de vulnerabilidades em busca de mitigar cada vez mais as possíveis brechas que facilitam invasões em seu ambiente virtual.

Como falamos no último artigo do nosso Blog, uma análise de vulnerabilidades bem feita, utilizando as ferramentas e as estratégias corretas para cada caso, as possíveis invasões que uma empresa pode sofrer podem ser impedidas na maioria dos casos.

De fato, os cibercriminosos estão cada vez mais cometendo ataques contra empresas, e na maioria dos casos, se aproveitam de sistemas de segurança obsoletos para invadir ambientes virtuais. Isso gera grandes consequências às corporações, que podem ir desde prejuízos financeiros até o roubo completo de dados importantes para o funcionamento da empresa.

Com isso, cada vez mais, tanto grandes quanto pequenas empresas passaram a investir muito em segurança da informação e todos os métodos plausíveis para a proteção de dados. Além disso, nesse meio tempo, o surgimento da Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), ratificada em 2018 e vigente desde agosto de 2020 fez as corporações se adequarem seus negócios aos termos prescritos na legislação.

Análise de vulnerabilidades: um breve resumo

Já falamos algumas vezes aqui na Softwall sobre o que é a análise de vulnerabilidades. De fato, esse método faz todo o mapeamento do ambiente de TI da empresa, assim como a documentação de todas as brechas existentes na segurança que foram descobertas.

Vale ressaltar, que a análise de vulnerabilidades é recorrentemente confundida com o pentest. No entanto, como explicamos neste artigo, são duas metodologias diferentes. Mas elas podem ser utilizadas como complemento uma da outra, e por isso, são vistas como sinônimos.

Entre os principais objetivos da análise de vulnerabilidades, estão a identificação e correção de brechas no sistema, observando o desempenho e a segurança do ambiente, melhorias de configuração dos softwares.

Além disso, a equipe responsável implementa novas soluções para a segurança da empresa, e busca de maneira constante garantir uma melhoria contínua na infraestrutura digital. Veja abaixo alguns dos principais pontos e diferenciais da estratégia de proteção:

  • Análise do ambiente, recursos e endpoints de TI
  • Descoberta de vulnerabilidades de sistemas e dispositivos
  • Auxílio na classificação das vulnerabilidades encontradas
  • Ponto de partida para melhoria assertiva da segurança de dados
  • Respaldar e direcionar o pentest

Como podem surgir vulnerabilidades?

Primeiramente, as vulnerabilidades têm várias formas de se originarem em um ambiente digital. Seja por malwares, e-mail phishing e afins, os crimes digitais podem se aproveitar de uma brecha mínima para conseguir o objetivo determinado.

Vale ressaltar, que apesar de existirem diversas formas de uma falha de segurança existir, elas normalmente são distribuídas de três maneiras:

  • Sistemas obsoletos: todo dispositivo eletrônico conectado a uma rede Wi-Fi costuma ter atualizações de maneira recorrente, além dos softwares passarem pelo mesmo processo. A falta de uma atualização e vistoria periódica podem abrir caminho para invasões.
  • Erros de programação: assim como na falta de atualização de sistemas, outro grande problema são os erros que uma falha na programação de um software podem causar, e possibilitam o acesso facilitado aos hackers por meio das brechas existentes nas linhas dos códigos dos aplicativos.
  • Falha humana: outro grande fator para invasões, seja em empresas ou em redes particulares, com certeza é a falha humana. Um simples descuido, de abrir um e-mail desconhecido ou a instalação de um software malicioso, entre outros, podem causar grandes problemas, comprometendo a segurança de todo o ambiente virtual.

Passo a passo: dicas para fazer uma boa Análise de Vulnerabilidades

Agora que já relembramos o que é uma análise de vulnerabilidades, vamos falar sobre como fazer, de maneira segura e eficiente, todo o processo, a fim de mitigar todas as possíveis brechas que podem ser utilizadas por criminosos.

1. Identificar ativos de TI

Identificar ativos do TI: o primeiro passo do processo da análise de vulnerabilidades é a identificação dos ativos que compõem a infraestrutura de TI da empresa. Todos eles são mapeados e rastreados a fim de passarem pelas próximas etapas do processo.

2 . Escaneamento de vulnerabilidades

É essencial para o bom funcionamento da análise. Em suma, faz uma varredura das vulnerabilidades e as categoriza pelo risco. Dessa forma, é possível identificar e classificar as brechas de segurança. É separada em duas etapas.

As verificações externas identificam as ameaças imediatas, atualizações de softwares e firmwares, entre outros. Por sua vez, as verificações internas aprimoram as redes do próprio ambiente da empresa.

3 . Avaliação de vulnerabilidade

Nessa etapa, as ameaças são listadas e classificadas a partir dos riscos que oferecem para a infraestrutura. Além disso, a equipe conta com a criação de um modelo que fala sobre os problemas que podem atrapalhar o bom funcionamento de uma rede. Uma boa referência nessa etapa é a STRIDE, metodologia da Microsoft.

4 . Avaliação e tratamento de riscos

Um dos momentos mais essenciais da análise de vulnerabilidade, após entender todos os processos existentes e as principais infraestruturas da empresa, os riscos já conhecidos são avaliados e o tratamento dos problemas passam a ser iniciados.

Nesse momento, as vulnerabilidades que foram identificadas anteriormente são mitigadas. De fato, a importância dessa etapa é enorme, uma vez que, além de saber dos riscos existentes na infraestrutura, é mais fácil escolher quais as ameaças que devem ser atacadas e corrigidas o mais rápido possível, a fim de não prejudicar a segurança do ambiente da empresa.

5 . Teste de invasão (pentest)

Nessa etapa, a equipe faz uma tentativa de invasão, segura e sem qualquer risco ao bom funcionamento da empresa. Utilizando técnicas de ataques já conhecidos, como o phishing, por exemplo, a fim de fazer com que o pentest funcione.

Vale ressaltar, existem três tipos de pentest: o white box, o black box e o grey box. Anteriormente, aqui no blog da Softwall, falamos mais sobre como cada metodologia funciona.

6 . Crie uma política de segurança digital

Tente minimizar cada vez mais os riscos. Invista não somente em uma análise de vulnerabilidades caso os colaboradores da empresa, mas também em um bom treinamento para os colaboradores acerca das formas de manter uma boa performance da segurança da rede empresarial.

Dessa forma, a criação de uma boa política de segurança digital, que seja bem compartilhada com os funcionários a fim de conseguir mitigar os erros.

7 . Faça a análise de vulnerabilidades recorrentemente

Aqui na Softwall, normalmente é feito pelo menos um novo teste, previsto em contrato, para verificar se a empresa conseguiu mitigar os riscos que foram identificados anteriormente.

Além disso, recomendamos que a análise de vulnerabilidades seja feita de maneira recorrente, uma vez que assim é possível conseguir se proteger mais dos riscos impostos pelos crimes digitais que são cada vez mais comuns.

Gostou do conteúdo e quer saber mais sobre a Análise de Vulnerabilidades e os serviços da Softwall? Entre em contato com nossa equipe, pois nosso Red Team está pronto para conversar com você e resolver e aprimorar a cibersegurança de sua empresa!

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